terça-feira, 8 de março de 2011

Entre a Carreira e a Família

                 


Passeando pela net , procurando inspiração para escrever sobre o dia da mulher achei uma matéria interresantissima e resolvi coloca-la na integra, espero que gostem .

Feliz dia Internacional da Mulher !!

 Um economista norte-americana explica as dificuldades que a mulher enfrenta para conciliar o trabalho e a família.
Em nenhuma outra época da história a mulher teve de se questionar sobre as suas escolhas como hoje. A dúvida entre investir seu tempo e seus esforços em uma carreira profissional ou dedicar-se à construção de uma família angustia muitas mulheres. Para elas, a vontade natural de ter filhos pode se tornar um problema.
Com o objetivo de entender esse dilema, a economista norte-americana Sylvia Ann Hewlett realizou uma pesquisa entre mulheres bem remuneradas e com alto nível de instrução. O resultado foi a publicação do livro Creating a life; Women and the Quest for Children. Em um artigo publicado pela revista Exame (29/05/02), a economista afirma que entre as mulheres norte-americanas que ganham mais de cem mil dólares, 49% não têm filhos, enquanto entre os homens esse percentual é de 19%.
Por que é tão difícil para a mulher ter uma carreira bem-sucedida a ter filhos? Segundo Hewlett, não foram criadas políticas, tanto no local de trabalho como na sociedade, de apoio às mães que trabalham fora do lar: "Ironicamente, essa falta de política é, de certa forma, culpa do movimento feminista americano. Se retrocedermos ao século 19, veremos que as feministas dos Estados Unidos canalizaram grande parte de sua energia para a luta pela igualdade formal com os homens", diz a economista.
Outro obstáculo comentado por Hewlett é o modo como as mulheres jovens encaram essa questão. Entre os 20 anos, a mulher pensa que pode se dedicar integralmente à carreira e quando estiver entre os 35 anos poderá pensar na maternidade. Hewlett diz que "a mídia sempre alardeia os avanços da ciência da reprodução, dando às mulheres a ilusão de que podem adiar a maternidade até que suas carreiras estejam consolidadas. As novas tecnologias de reprodução não têm ainda uma resposta para o problema da fertilidade no caso de mulheres mais velhas".
A solução para a dúvida entre carreira e maternidade parece impossível. Entretanto, a economista dá algumas sugestões para as mulheres que pretendem conciliar o trabalho e a família:

- Imagine que tipo de vida você quer ter aos 45 anos. Se pretende ter filhos (cerca de 86% a 89% das mulheres com salários entre 55 mil e 65 mil dólares anuais querem ser mães) é essencial que você se comprometa com a idéia, e aja rapidamente.
- Tenha o seu primeiro filho antes dos 30. O milagre da maternidade tardia, pouco comum, traz muitos riscos e a sua possível não realização, muitas frustrações.
- Escolha uma carreira que lhe permita controlar seu tempo. Certas carreiras dão mais flexibilidade e não se ressentem tanto de interrupções.
- Escolha uma empresa que se comprometa a ajudá-la a atingir o ponto de equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal. Descubra se a empresa tem programas de jornada reduzida e se concede licença com garantia de retorno ao trabalho".
Uma saída que as norte-americanas estão encontrado é dedicar-se somente à família. Susan De Ritis, fundadora do Family and Home Network, disse que "as mulheres querem ter filhos e criá-los, e estão encontrando caminhospara realizar a tarefa em tempo integral".
A economista Sylvia Ann Hewlett aconselha às mulheres: "Não digo que joguem fora a sua carreira, mas para as mulheres em torno dos 30 anos, idade em que fundar uma família e ter filhos é relativamente fácil, esta deve ser a prioridade, e não o trabalho".
Entretanto, em muitos casos, o trabalho da mulher é uma necessidade para o sustento da família. Mas o que se vê atualmente é uma preferência pela carreira que, a longo prazo, não realiza a mulher tanto quanto a família.





Fontes:

INTERPRENSA - ANO VI - Número 60 - Agosto de 2002



domingo, 13 de fevereiro de 2011

RELAÇÕES PÚBLICAS ?

Olá pichuletes... a demora dos posts é por que agora sou uma Universitária finalmente,alias antes tarde do que nunca,e por conta do meu horário louco de trabalhar e estudar , não tenho tempo de mais nada (acordo as 5:50 e durmo as 1:15 da manhã).
Hoje o post será sobre a minha futura profissão Relações Publicas, é muito difícil falar sobre um profissional de RP já que fazemos de tudo e de tudo temos que fazer ...mas vamos lá.

Relações Públicas



Bacharelado: 4 anos
Relações Públicas é o melhor curso para mim?

 
É a promoção da boa imagem de empresas ou instituições perante o público interno e externo. O bacharel executa a estratégia de comunicação de uma empresa, instituição ou órgão público. Para isso, transmite informações e orientações sobre seus valores, objetivos, ações, produtos e serviços para os funcionários, clientes, consumidores, fornecedores, o governo e a comunidade. Planeja e desenvolve programas e instrumentos para a comunicação organizacional interna e externa. É ele quem elabora e divulga boletins internos e externos, cria programas de integração com a comunidade e organiza atividades promocionais . Esse profissional formula e administra ações para o bom relacionamento da organização com os diferentes públicos.

O mercado de trabalho

O bacharel em Relações Públicas encontra um mercado de trabalho aquecido. As melhores oportunidades estão em empresas privadas, principalmente nas de grande porte e/ou multinacionais. Os profissionais que conhecem as novas tecnologias são os mais requisitados. "No mercado, houve um aumento na procura por profissionais que sabem trabalhar com as novas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs)", diz Helenice Carvalho, representante do curso de Relações Públicas na Comissão de Graduação de Comunicação da UFRGS. As agências especializadas em relações públicas que prestam serviços para empresas também contratam o profissional, e o setor público busca constantemente esse especialista. ONGs, fundações e instituições querem os graduados para o planejamento e a captação de recursos. As regiões mais promissoras são a Sudeste (especialmente São Paulo e Rio de Janeiro), a Sul (destaque para Porto Alegre) e a Nordeste. Brasília é uma boa praça de trabalho, na área governamental.


Salário inicial: R$ 1.632,00 (fonte: Sindicato dos Profissionais Liberais de Relações Públicas no Estado de São Paulo).

O curso

No início, o currículo enfatiza a comunicação. Entre as disciplinas específicas estão organização de eventos, política de comunicação, estudos de mídia, pesquisas de opinião pública, assessoria de comunicação, comunicação pública e planejamento da comunicação. Como é importante compreender o funcionamento de uma organização, há aulas de administração, economia e marketing. Na maioria das instituições, o curso é oferecido como habilitação da graduação em Comunicação Social. A maior parte das escolas exige a apresentação do trabalho de conclusão de curso.
Outros nomes: Comun. Organizacional; Comun. Soc. (rel. públ. com ênf. em multimídia); Comun. Soc. (rel. públ. e comun.); Comun. Soc. (rel. públ.).

O que você pode fazer

Administração

Promover ações para a valorização de uma empresa ou marcas. Criar canais de comunicação com os funcionários e fornecedores, clientes, governo e comunidade.

Atenção ao cliente

Atender a solicitações e reclamações de consumidores, para melhorar a qualidade dos produtos e serviços da empresa.


Cerimonial e protocolo

Orientar empresários, políticos e chefes de Estado sobre etiqueta e comportamento.


Comunicação institucional

Divulgar os valores e as políticas da organização para funcionários, clientes, consumidores e fornecedores.


Ensino
Atuar como pesquisador em instituições de Ensino Superior.


Eventos

Organizar palestras, exposições, recepções, coquetéis e outras solenidades de promoção da empresa.


Pesquisa de opinião

Coletar dados sobre o público interno e externo da empresa para desenvolver planos de comunicação e de ação.


Planejamento estratégico

Traçar a estratégia de relacionamento e de comunicação com a comunidade, a imprensa, os fornecedores, a concorrência e os consumidores.


Projetos institucionais

Analisar pedidos, apresentados a empresas, de parceria em projetos sociais, culturais e educacionais, coordenando sua adequação à filosofia e aos objetivos da instituição.



Falando nisso : Fapcom a 2º melhor faculdade de RP de São Paulo.desculpa ESPM!
RECONHECIMENTO


MEC AVALIA COM NOTA 4 OS CURSOS DA FAPCOM

No mês de agosto de 2008 a FAPCOM recebeu comissão do MEC para avaliação dos cursos de Comunicação com fins de reconhecimento.

A Comissão observou a organização pedagógica, o corpo docente e as instalações da escola. Apreciaram positivamente a integração entre as quatro habilitações, revelando consistência com as exigências de mercado no campo da comunicação. Deram relevância ao fato de que o corpo docente é majoritariamente titulado e atuante na área. Com relação às instalações, o prédio recém construído e número de aparelhos e máquinas disponíveis foram destacados pela comissão. Por fim, atribuíram nota 4 aos cursos.

 

Os cursos da FAPCOM haviam sido autorizados pelo MEC em 2005 com nota A. Com a nota 4 para fins de reconhecimento, fechou-se o primeiro ciclo de trabalho. A direção recebeu com bastante alegria e emoção o resultado da avaliação, pois a escola tem apenas três anos e se posiciona entre as melhores do Brasil. Aguardamos a publicação da portaria.

Nesse momento, projetamos os próximos passos, que incluem a formação das primeiras turmas, e o lançamento de novos cursos na área de Comunicação Social, nossa especialidade.

Agência de Comunicação Integrada da FAPCOM

“A perspectiva de inserção do jornalista, publicitário, relações públicas e radialista/tv no mercado pela promoção do ensino na área da Comunicação Social enquadra-se com a missão da FAPCOM em capacitar formadores de opinião comprometidos ética e socialmente com a construção de uma sociedade justa e cidadã. A FAPCOM pretende ser referência, pois se dedica exclusivamente ao ensino da comunicação social a partir de uma infra-estrutura de laboratórios modernos e bem equipados tecnologicamente, uma biblioteca com cinqüenta mil volumes e 90% do seu alunado com bolsa de estudo” (Do Relatório de Avaliação do MEC).

sábado, 29 de janeiro de 2011

Bilhete único aumenta viagens e causa confusão em Guarulhos

Bilhete único aumenta viagens e causa confusão em Guarulhos







Passageiros reclamam de falta de informação sobre novas linhas de ônibus em Guarulhos (Foto: Juliana Cardilli/G1)




Poder utilizar mais de um ônibus municipal com apenas uma tarifa durante um período de duas horas era uma conquista desejada pelos moradores de Guarulhos, na Grande São Paulo. Entretanto, desde a implantação do bilhete único na cidade, no início de janeiro, a população sofre com as mudanças nos itinerários, a obrigação de pegar mais de uma linha em trajetos antes feitos diretamente, o aumento do tempo de viagem e a falta de informação.
O problema no bilhete único é assunto recorrente. Nos pontos de ônibus, é difícil não ouvir alguma reclamação espontânea. Os moradores dos bairros mais distantes são os mais afetados. A cozinheira Vanessa Siqueira, de 27 anos, teve seu trajeto diário aumentado em cerca de uma hora com as mudanças. Ela sai de Cumbica e vai para o Centro de Guarulhos todos os dias. Antes, pegava apenas uma condução e levava cerca de 40 minutos. Agora, é obrigada a pegar duas e demora uma hora e 40 minutos.

A cozinheira Vanessa diz que passou a ter que esperar 40 minutos no ponto (Foto: Juliana Cardilli/G1)

“Pego um ônibus da minha casa até o Parque Cecap e aqui fico esperando 40 minutos a outra condução. Passo boa parte do tempo esperando no ponto. Para mim ficou horrível”, disse ela na manhã desta quarta-feira (26). Ela começou a sair mais cedo de casa, mas ainda assim tem problemas – na manhã de quarta, conseguiu pegar o segundo ônibus por volta das 8h50 – sendo que teria que entrar no trabalho às 9h.
“Criaram mais linhas, mas não adiantou muita coisa, atrapalhou muita gente. E no início foi confuso, eu tinha que pagar três conduções, porque não sabia onde fazer o bilhete”, reclamou a jovem. Segundo ela, antes havia mais opções de coletivos em seu bairro.


No Parque Cecap funciona um terminal de transferência. Passageiros de bairros mais afastados desembarcam ali para pegar ônibus para outros pontos da cidade. “O problema é que agora você é obrigado a usar o bilhete único. Em São Paulo você não é obrigado”, contou Julia Teles, de 23 anos. “Não achei uma boa, as pessoas estão confusas, meio atrapalhadas com esse sistema. A população não foi avisada. Faltou uma divulgação melhor. Mesmo assim, piorou a situação”, disse o comprador Eduardo Donadello, de 35 anos.

Novo sistema de transporte

A implantação do novo sistema veio com uma mudança no conceito do transporte da cidade. As linhas antes concorrentes que seguiam dos bairros para o Centro foram desmembradas e novos trajetos foram criados. “Foi feita uma racionalização do sistema de transporte, em que há um sistema estrutural, que faz um atendimento entre bairros de maior concentração e onde tem maior demanda e nas vias principais, e um sistema alimentador nos bairros”, explicou Suzana Nogueira, diretora de planejamento da Secretaria de Transportes de Guarulhos.
Com isso, foram criadas ligações entre os principais bairros – trajetos que antes tinham que passar pelo Centro da cidade. Quem vai de bairros mais afastados ao Centro, entretanto, precisa de dois ônibus. “Antes, a pessoa tinha que pegar uma única linha. Hoje, a pessoa tem uma opção de linhas articuladas em rede. Do bairro ela pega uma alimentadora até a estação. Na estação ela pode ir para o Centro por diferentes vias”, explicou Suzana.

Dúvidas

Mesmo no Centro da cidade as dúvidas e insatisfações são muitas. O motorista Roberto da Silva Ramos, de 33 anos, reclamava do novo sistema com outros passageiros que aguardavam em um ponto na Avenida Esperança quando a reportagem do G1 chegou ao local. “Disseram que ia ter bilhete para vender no carro e não tem. Não temos informação sobre onde comprar, os motoristas não sabem de nada. Eu ainda não fiz, estou pagando duas conduções por vez”, contou ele.
Ao lado dele, a dona de casa Suzete Ribeiro, de 47 anos, reclamava que o trajeto da Ponte Alta até o Centro, antes feito em um ônibus em 40 minutos, agora deve ser feito em duas linhas, e chega a durar uma hora e meia. “Tenho que sair uma hora antes de casa”, contou.




Passageiros ainda não conseguiram comprar o bilhete único (Foto: Juliana Cardilli/G1)

Mesmo quem não paga a passagem também está insatisfeito. A reclamação da professora aposentada Vanda Rosa, de 56 anos, é a mesma de todos os outros passageiros ouvidos pela reportagem. “Antes saía da Vila Rio de Janeiro até o Centro com um ônibus só. Agora está muito confuso, você tem que ficar perguntando para o motorista, não sabe para onde os ônibus vão, e não vai mais direto, tenho que pegar dois”, afirmou ela. “Você tem pressa, não dá para ficar subindo e descendo de ônibus, esperando. Dá mais trabalho.”


Monitoramento

Segundo a prefeitura, desde dezembro foi feito um trabalho de divulgação dos novos trajetos nas antigas linhas. Na primeira semana de implantação, foram colocados 300 orientadores nas ruas para tirar as dúvidas dos passageiros. De acordo com Suzana, da secretaria de Transportes, até o fim desta semana todas as linhas e itinerários devem ser disponibilizados na internet.


“Vejo uma dificuldade das pessoas de saber qual linha atende mais próximo no bairro. Estamos tendo reunião com as empresas para que elas orientem de fato as pessoas”, disse a diretora de planejamento.


Em relação aos atrasos, Suzana informou que, segundo levantamento da secretaria, o intervalo médio das linhas é de até 20 minutos. Foi verificado um problema maior durante o período da noite, e já está havendo um monitoramento. Os passageiros que encontrarem problemas devem entrar em contato com a prefeitura para relatar o ocorrido – pelo site ou pela central de atendimento no número 2475-6996.

A tarifa de ônibus em Guarulhos custa R$ 2,90. Atualmente, segundo a prefeitura da cidade, há 47 pontos de venda do bilhete único. Outros 13 estão em fase final de implantação. Um posto itinerante deve entrar em funcionamento nos próximos dias e a prefeitura está em processo de negociação para a realização da recarga em outros pontos da cidade.


Balanço

Apesar de o novo sistema ter sido implantado em um período de férias e não ter completado ainda um mês, os reflexos já são positivos, segundo Suzana. “É sensível a redução de congestionamentos, principalmente na região central. Tínhamos muitos problemas no pico da tarde”, explicou ela. Dados concretos, entretanto, só poderão ser compilados no mês de fevereiro
Por G1, em São Paulo - Juliana Cardilli